obituário

Morreu João Batista Neves de Oliveira

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo Pessoal

João Batista Neves de Oliveira, 84 anos, nasceu na localidade de São Rafael, interior de São Sepé. Filho de Ricardo Ferreira de Oliveira e Aurelia Neves de Oliveira, aos 7 anos, perdeu a mãe e foi criado pelo padrinho Frederico Magalhães. Lá, que conheceu a mulher, Orfila Neves de Oliveira, companheira por mais de 60 anos.

O casal teve três filhos, Marino, Jussara e Adriana. Partiu deixando três netos, Michele, Diego e Ederson (Marininho) e sete bisnetos Jairo Henrique, Vitor Antônio, Flávia, Juliane Emille, Lucas Nathan, João Henrique e Lorenzo. Dois anos após o casamento, o casal partiu da Estância rumo a Santa Maria, em busca de uma vida melhor para a família.

- O vô adorava recordar as experiências na Estância onde tropeava. Como ginete, domava cavalos, corria carreiras e fazia toda lida de campo. Era conhecido na região como João do Jacu - conta o neto Ederson.

De acordo com a filha Michele, João sempre amou as tradições gaúchas. Ela conta que ele integrou, por mais de 10 anos, a patronagem do CPF Piá do Sul. Gostava de assistir a rodeios e, principalmente, as gineteadas:

- Quando desfilei como prenda de faixa, meu pai fez questão de desfilar a cavalo ao meu lado. No Coração do Rio Grande, João teve diversas ocupações. Como motorista de caminhão, sustentou a família até se aposentar. Tinha orgulho em dizer que trabalhou por mais de 30 anos no ofício, sem nunca se envolver em acidente de trânsito ou ser multado, conforme o neto Marininho:

- Hoje partiu para a Estância Grande do Céu meu avô, João Batista Neves de Oliveira. Ele foi um guerreiro que lutou até o final contra uma doença. Infelizmente, ela venceu.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo Pessoal

Quando se aposentou, comprou uma chácara no Passo da Capivara para descansar. Lá tirava leite, plantava mandioca, abóbora, hortaliças, entre outras, e as vendia na cidade de carroça.

- Ele gostava de tocar gaita e cantar - relembra, emocionada, a esposa.

Por mais de dois anos, João Batista lutou contra um câncer no esôfago. Em 11 de março, ele morreu devido a complicações da doença. O sepultamento foi no dia seguinte, no Cemitério São Rafael em São Sepé.

A família agradece à equipe da unidade Santa Clara do Hospital Casa de Saúde, em especial aos médicos Pedro de Cezaro e Pamella Martins Sangoi e as psicólogas que auxiliaram a família.

Homenagem dos filhos e netos


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